sexta-feira, 30 de março de 2012

Lições de vida das grandes heroínas da literatura

      Há dois dias atrás fiz um post por ter encontrado na mesma página, no site da Editora Record um livro de Jane Austen e um de Laura Ingalls Wilder, duas grandes escritoras.  Ontem descobri este livro da escritora Erin Blakemore: "Lições de vida das grandes heroínas da literatura - de Jane Austen a Laura Ingalls Wilder" (o título completo é visto nas edições em inglês). Me surpreendi e achei muito interessante.
    Ela estudou a fundo as situações vividas pelas personagens principais de grandes romances e selecionou os melhores ensinamentos trazidos por elas. O resultado, é o livro "Lições de Vida das Grandes Heroínas da Literatura" (Casa da Palavra, 2012). 
Erin Blakemore 
       Entre as escolhidas estão, Scarlett O'Hara, de "O Vento Levou", escrito por Margaret Mitchell, Celie, de "A Cor Púrpura", obra de Alice Walker, Lizzy Bennet, de "Orgulho e Preconceito", clássico de Jane Austen, Mary Lennox, "O Sol é Para Todos", de Harper Lee, "O Longo Inverno", de Laura Ingalls Wilder, "Jane Eyre", de Charlotte Brontë, "Anne" , de Lucy Maud Montgomery, "O Jardim Secreto", assinado por Frances Hodgson Burnett, em um total de 12 protagonistas. Todos os títulos da seleção foram criados por mulheres. 
Edição em inglês
     Na publicação, cada heroína é associada a uma qualidade. Scarlett O'Hara, por exemplo, simboliza a luta. Celie, a dignidade. Lizzy Bennet, a indentidade. Mary Lennox, a mágica. Além do texto da autora, os capítulos trazem trechos de momentos-chave das obras, com grandes lições de vida.

Edição em inglês brochura (paperback).

     O universo literário está repleto de heroínas inteligentes e destemidas que ganharam vida nas mãos de celebradas autoras. Assim como as mulheres de hoje, elas valorizavam sua personalidade, espiritualidade, carreira, amizade e família, deram força às suas opiniões diante de momentos difíceis, às vezes com palavras, outras vezes com atos de coragem. Para mulheres de todas as idades.

Fonte:

quinta-feira, 29 de março de 2012

"Anne de Green Gables" no Brasil


     Conhecido em diversos países, este livro Finalmente foi traduzido para o português!!!

      "Anne de Green Gables" foi escrito por Lucy Maud Montgomery (30 de novembro de 1874 - 24 de abril de 1942), uma escritora canadense que encontrou inspiração em suas próprias experiências de infância para escrever esse romance que se passa em 1878.

     Escrevia no crepúsculo do dia, sentada em sua janela e com vista para os campos de Cavendish, no Canadá.
   Desde a publicação, em 1908, “Anne of Green Gables” já vendeu mais de 50 milhões de cópias. Além disso, este livro vem sendo indicado para estudantes de todo o mundo. 
    Marilla e Matthew Cuthbert, um casal de irmãos na casa dos cinqüenta anos que vivem juntos em Green Gables (uma fazenda em Avonlea em Prince Edward Island, no Canadá), decidem adotar um menino de um orfanato, para ajudar Matthew nos trabalhos da fazenda. Através de um mal-entendido, o orfanato envia uma garota de 11 anos (Anne Shirley).
Anne chegando a Green Gables, na estação de trem
   Anne é brilhante e rápida, cheia de imaginação, ansiosa para agradar e falante. Ela não vê como bonita, com um semblante pálido salpicado de sardas, e longas tranças de cabelos ruivos (que ela detesta). "Marilla insiste em que a menina terá que voltar para o orfanato, mas depois de alguns dias, ela decide que Anne pode ficar. Aos poucos, a menina tratada com preconceitos torna-se querida e admirada por todos. Excelente aluna e bonita.
    Lucy M. Montgomery escreveu “Anne de Green Gables” (e também a seqüência do romance e outras obras) para o público jovem, mas hoje é considerado como literatura infantil.

     Lucy M. Montgomery publicou 20 romances, mais de 500 contos, uma autobiografia, e um livro de poemas. Consciente de sua fama, em 1920, começou a editar e recopiar seus diários, apresentando a vida como ela queria que fosse lembrada, alterando ou omitindo alguns episódios.

Casa onde Lucy M. Montgomery nasceu
    Suas personagens e estórias estão entre as melhores na ficção. Mark Twain (escritor americano) muito elogiou a menina “Anne”.
    Montgomery foi homenageada como a primeira mulher no Canadá a ser nomeada um membro da “Royal Society of Arts”, na Inglaterra e à "Order of the British Empire", em 1935. 
     Sua fama não está limitada apenas ao Canadá. Um parque nacional foi criado perto de sua casa em Cavendish, em honra de suas obras. Montgomery é uma das autoras mais conhecidas do Canadá. 
    Seus outros livros, infelizmente ainda não têm tradução para o português, mas com a ajuda do "Google" dá para traduzir os disponíveis para download. Já foram feitas várias adaptações para vídeo, onde também é possível se conseguir as legendas.
     Esta versão mais recente filmada entre 1985 e 2008 tem quatro DVD’s e os mesmos atores (Megan Follows e Jonathan Crombie) interpretaram os papeis de Anne e Gilbert.
Primeiro, o inimigo e provocador na escola
depois, o amigo e admirador,
o namorado, 
e o marido.
     A obra é cheia de passagens divertidas e eu diria que é recomendado para todas as idades, pois tem uma ternura e uma trajetória de vida muito bonita.
Fonte:

quarta-feira, 28 de março de 2012

Jane Austen e Laura Ingalls Wilder

     Entrei por acaso no site da Editora Record, e na mesma página, de cara me deparei com duas belas obras em edições de bolso e preços super acessíveis, classificadas como Romance Estrangeiro
    A primeira é "Uma casa na floresta", um dos livros de Laura Ingalls Wilder (escritora americana - séc. XIX, XX), para todas as idades.

      A pequena Laura vive com os pais e as irmãs, Mary e Carrie, em uma casa modesta de madeira à margem de uma grande floresta em Wisconsin. Aos quatro anos, Laura é inteligente e curiosa, e as aventuras da sua família pelo Meio-Oeste dos Estados Unidos são narradas do ponto de vista da menina. A família de Laura tem como vizinhos ursos, lobos e diversos animais selvagens, e seu maior desafio é preparar-se para o inverno rigoroso. É uma vida simples e de trabalho duro, mas também de grandes alegrias, com passeios de trenós e muitas brincadeiras. A obra de Laura Ingalls Wilder inspirou a adaptação: Os pioneiros. 

     "Uma casa na floresta" é o primeiro volume da série Little House, que foi traduzida para mais de quarenta idiomas e tornou-se um clássico da literatura infanto-juvenil norte-americana.
(resenha da editora)



     A outra é "Emma", de Jane Austen (escritora inglesa, sec. XIX), um de seus Best Sellers.


    "Jane Austen disse numa carta que ‘três ou quatro famílias num vilarejo do interior são a melhor coisa para se trabalhar’ e, sem jamais se desviar desse princípio, criou algumas das mais fascinantes obras da literatura mundial, numa prosa elegante, enxuta e bem-humorada que já pode ser considerada imortal. ”
Julia Romeu, trecho do prefácio “Doces defeitos” 

     Emma Woodhouse, uma jovem bonita, inteligente e encantadora, está decidida a jamais se casar. Ela já possui toda a fortuna e a independência de que precisa e sente-se perfeitamente satisfeita com sua situação, o que não a impede de se divertir planejando casamentos entre as pessoas que a cercam. Ao conhecer Harriet Smith, uma moça de status social mais baixo, Emma decide ajudá-la a encontrar um pretendente que seja um verdadeiro cavalheiro. Porém, a jovem descobre que interferir demasiadamente na vida dos outros pode por em risco a própria felicidade. Para garanti-la, Emma deve superar seus preconceitos e compreender melhor o que se passa em seu coração. Marcado pela inigualável ironia de Jane Austen e repleto de diálogos geniais, Emma é um retrato vívido da situação das mulheres na Inglaterra do início do século XIX. A obra ganhou diversas adaptações para a televisão e o cinema, sendo a mais conhecida estrelada por Gwyneth Paltrow.
(resenha da editora)
primeira foto: http://ideiaselivros.zip.net
site da Editora Record:

http://www.record.com.br/grupoeditorial_editora.asp?id_editora=12


domingo, 25 de março de 2012

Lady Catherine de Bourgh x Mrs. Ferrars


     Em se tratando de uma batalha entre megeras quem ganha? Lady Catherine de Bourgh ou Mrs. Ferrars?
Lady Catherine de Bourgh - "Pride and Prejudice" 
2005
Mrs. Ferrars - "Sense and Sensibility" 2008
    Entre outras vilãs dos livros de Jane Austen (escritora inglesa) acredito que as mais comentadas são Lady Catherine de Bourgh de "Orgulho e Preconceito e Mrs. Ferrars, de "Razão e Sensibilidade". 
     Talvez pelo fato de colocarem a posição social acima do amor das heroínas Elizabeth Bennet e Elinor Dashwood, respectivamente. Mas vamos à batalha:  
     Vejo uma semelhança muito grande entre elas: Primeiramente, na posição social e no caráter (francamente orgulhoso e presunçoso, um tanto arrogante para nossas expectativas atuais), segundo na física, apesar de serem personagens de ficção. Extremamente vaidosas, imagino penteados parecidos, vestidos, idade... 
     Terceiro: a semelhança por lutar, mesmo que magoando  pessoas e passando por cima de sentimentos, por um ideal que visava status, riqueza e aparências. 
Mrs. Ferrars, rindo com desdém dos desenhos de 
Elinor Dashwood
Lady Catherine de Bourgh, pasma com a educação 
que os Bennets davam  às filhas...
...e com a falta de habilidade de Elizabeth Bennet 
ao piano por não se dedicar a praticar mais o instrumento.
    Quarto: o mesmo rosto de superioridade quando não se consegue o que quer.

Mrs. Ferrars, quando Edward assume 
em se casar com Lucy Steele
Lady Catherine de Bourgh (O&P - 1995) , 
desafiada por Elizabeth Bennet
Lady Catherine de Bourgh, 
na mesma cena na versão de O&P 2005  
     E por último, o desprezo para com os que lhe pareciam inferiores pela classe social a qual pertenciam e a imposição de sua opinião e desejo acima de tudo. 

   
   Deu empate! Elas são como irmãs!!! Rsrsrsrs...
Fotos: captura de tela.

sábado, 24 de março de 2012

Começando um cachecol verde

     Aproveitando que o outono começou, embora ainda estejamos com as temperaturas altas, que tal preparar um cachecol em crochê para os dias mais frescos.
  Esse  modelo em dois tons de verde, lindo e original, faz a diferença. Agora a paisagem vai ficando menos viçosa e uma peça com esses tons em tempos frios, alegra o visual castanho do outono/inverno.
     Combina com preto, marrom, tons de bege, verde militar, dá pra jogar com claros e escuros. Fica a dica pra quem quiser também, optar por outros dois tons. Liberdade de escolha! Só um porém: Esse cachecol é quase um acessório, evite usar com muitas jóias ou bijuterias, roupas de duas cores diferentes, listradas ou estampadas pois ele já é bicolor e chama a atenção para os detalhes. 
   Sem dúvida é uma peça pra ficar em evidência!
Fotos: Revista MOA

sexta-feira, 16 de março de 2012

Marianne Dashwood e a linda melodia ao piano

     Uma belíssima melodia* é tocada  ao piano por "Marianne" em "Razão e Sensibilidade", adaptação do livro homônimo da escritora inglesa Jane Austen (BBC/2008). 
     Marianne é uma das duas irmãs Dashwood dessa obra literária. Romântica e emotiva, tinha por paixão o piano.
     Quando se mudaram para Barton Cottage, ficou feliz por encontrar um instrumento ali, mesmo que com uma aparência  mal cuidada, um tanto desafinado e empoeirado.
      Coronel Brandon, grande admirador da música ao piano e da bela pianista Marianne, lhe trouxe uma partitura* em certa ocasião...

...e ela se pôs a praticar.
     Após sua grande desilusão com Willoughby...
...decidiu que iria acordar às seis horas e dividir seu tempo entre a música e a leitura. 
   Brandon tinha uma bela propriedade...
...e um belíssimo piano. Não um de mesa como o que Marianne possuía em Barton Cottage, mas um de cauda, restrito às pessoas de posses.

   Logo que ouvi essa melodia achei-a encantadora , embora seja suspeita a falar pois toco piano desde criança...mas realmente é linda!
     Abaixo neste vídeo de 2 minutos, a cena em que Marianne em visita à casa de Coronel Brandon (com quem depois veio a se casar), toca essa música ao piano. Lindo!

*Essa melodia não consta nos arquivos da série e pelo que vi, ninguém conseguiu identificar o nome ou o compositor. Foi adaptada de ouvido por alguns pianistas. Eu a chamei de "Marianne Dashwood's theme". 
Pra quem toca ou aprecia, ofereço aqui, os links para download das partituras, arranjadas por mim:

Fotos: Arquivo pessoal e captura de tela.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Bolo de fécula de batata com pêssegos


     Falei que ia postar a receita desse bolo! É muuuuiiito bom! Já vi várias receitas de bolo de fécula de batata mas essa é testada e garantida. A origem é de um livro do Rotary Club já bem antigo que era de minha mãe, já fiz várias vezes e é sempre aprovado.    
   O aspecto é rústico, pois o creme não tem consistência de chantili, é algo como um brigadeiro mole, mas ouso dizer que é uma delicia. Muito leve, parece uma torta.
    Esse eu fiz com pêssegos em calda, mas com abacaxi também fica ótimo. Pode-se  adicionar coco ralado com o abacaxi e chocolate branco com o pêssego que combina muito bem. 
      Bom, vamos ao que interessa:

 INGREDIENTES P/ O BOLO:

  • 7 ovos
  • 14 colheres rasas de açúcar
  • 1 colher (sopa) de suco de limão
  • 1 caixinha de fécula de batata
  • 1 colher (sopa) de fermento químico em pó


INGREDIENTES P/ O CREME:

  • 700 ml de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 colheres (sopa) de amido de milho
  • 1 ovo
  • 1/2 lata de creme de leite (opcional, não usei)


OUTROS:

  • 1 lata de fruta em calda (pêssego ou abacaxi)
  • chocolate branco ou coco ralado (opcional)


Modo de fazer (bolo):

     Bata as claras em neve e vá adicionando o açúcar, colher por colher. Em seguida adicione as gemas também uma a uma, a fécula de batata aos poucos, o suco de limão e por último o fermento. Asse em forma untada. Esse bolo cresce bastante. Deve ser assado em duas assadeiras de 24 X 35 cm e depois cortado no sentido da largura, resultando em 4 pedaços de 24 X 17,5. Você terá então, 4 camadas de bolo e 3 de recheio.

Modo fazer (creme):

     Bata tudo no liquidificador (menos o creme de leite) e leve ao fogo por uns três minutos até engrossar, apague o fogo, acrescente o creme de leite e espere esfriar completamente para utilizar. Esse creme será para o recheio e cobertura. 
Pique as frutas e umedeça o bolo com a calda. Vá combinando o creme com os pedacinhos de fruta em cada camada do recheio. Cubra o bolo com o auxílio de uma espátula e decore com alguns pedaços de frutas, coco ou chocolate branco. Leve à geladeira. É delicioso de qualquer forma mas depois de algumas horas ou de um dia para o outro fica ainda melhor! Yummy!!!


sexta-feira, 9 de março de 2012

Casaquinho bicolor em crochê


 
    Achei esse casaquinho uma graça! Excelente opção pra uma meia estação, já que o outono vem aí. Observaram o detalhe da golinha, que charme?
   Faz tempo que estou sonhando com um e está na minha lista de desejos, ou melhor na minha lista do que pretendo fazer em breve, assim que meu tempo ficar menos escasso!
   A combinação de cores foi muito feliz. Tons neutros que caem bem com nuances do bege ao marrom, mas penso que talvez em tons próximos, (tons de rosa que gosto muito) quase um degradê também ficaria lindo, além de criar a imagem de um corpo mais "fininho". 
  Aqui coloco algumas opções de cores que acredito que dariam um casaquinho lindo: 


fucsia/rosa pálido
                                 








magenta/pink









violeta/lilás








azul royal/azul marinho                

   


terracota/ferrugem 





verde inglês/turquesa 








coral/salmão









Combinações suaves: 

bege/rosa bebê









bege/azul bebê








cinza/azul bebê








marrom chocolate/rosa antigo








Ou tons bem diferentes para quem quiser ousar e não tiver problemas (ou não estiver nem ai) com o peso, pois cores fortes e contrastantes aumentam a silhueta.

marrom/turquesa                               








preto/azul royal








marinho/vermelho


     






marrom/amarelo ouro     
     








Em tempo: quem quiser criar um casaquinho bem clássico no estilo "rendado" (super em alta) pode investir no monocromático (uma cor só) bem clássico, que não sai de moda e afina a silhueta. Que tal todo preto, ou vermelho ou branco... As variações pra qualquer tipo de opção são infinitas, é só colocar a criatividade e a  "agulha"  pra trabalhar!



fotos: revista MOA

Obs. As cores são só pra se ter uma ideia, pois pelo computador fica difícil reproduzir os tons na íntegra.